terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Polvo de Anéis Azuis


Turma o Blogue que o Tomás arranjou fala de alguns animais que podem ser muito perigosos para o Homem mas não tenho bem a certeza se são verdadeiramente os 10 mais perigosos. Não devemos acreditar demasiado na internet.
Resolvi pôr aqui mais um, bem perigoso.

O polvo de anéis azuis (hapalochlaena maculosa ) é conhecido pelos visíveis anéis azuis no seu corpo e pelo veneno muito poderoso que possui. O polvo de anéis azuis vive nas costas da Austrália e é muito pequeno, possuindo apenas 12 cm.

Alimentação
A sua dieta consiste tipicamente de caranguejos pequenos e camarão, mas pode também alimentar-se de peixes quando a oportunidade surge. Ele salta para a presa, morde-a e usa o seu bico para a rasgar aos poucos. Suga a carne para fora do exoesqueleto do crustáceo. Em condições de laboratório foram vistos em actos de canibalismo, comendo elementos da mesma espécie, embora isto não seja observado na natureza.
Veneno
O seu veneno é um grande coquetel de compostos tóxicos conhecidos como tetradotoxina, é capaz de matar as vítimas com grande facilidade. Uma dose é capaz de matar 20 homens. Se equipara ao veneno do Conus, um caracol marinho igualmente venenoso.


Os 10 animais mais perigosos do mundo


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enviado pelo Tomás Santos

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

2ª Ficha de Avaliação

Data 12/12
Objectivos:
- Revestimento do corpo dos animais
- Reconhecer que a pele está dividida por camadas- Epiderme e Derme.
- Apontar algumas funções do revestimento do corpo dos animais.
- Identificar a forma de revestimento de vários animais.
- Forma de deslocação, no meio em que vivem- Conhecer diferentes tipos de locomoção.
- Referir o modo de locomoção dos animais no solo.
- Reconhecer adaptações do corpo dos animais à sua forma de locomoção – marcha, corrida, salto.
- Explicar o modo de locomoção dos animais por reptação.
- Referir algumas adaptações dos animais à sua locomoção na água.
- Referir algumas adaptações dos animais à sua locomoção no ar.

Estatística da 1ª Ficha de Avaliação

Não Satisfaz 2
Satisfaz 17
Satisfaz Bem 6
Excelente 3

O Ornitorrinco


O Ornitorrinco é um mamífero semi-aquático, natural da Austrália e da Tasmânia. Juntamente com as équidnas, são os únicos mamíferos ovíparos.
O ornitorrinco é carnívoro e alimenta-se de insectos, vermes e crustáceos de água doce. Tem o corpo adaptado à vida aquática e terrestre.
Apesar de ser um mamífero, o ornitorrinco, em vez de dar à luz as suas crias, põe ovos que são parcialmente chocados no interior do seu corpo. A fêmea produz de um a três ovos de cada vez. Estes ovos têm entre 16 e 18 mm de altura e 14 e 15mm de largura. São semelhantes aos dos répteis, pegajosos e com uma pele macia. Uma vez postos os ovos, a mãe choca-os na sua toca (que tem aproximadamente 30 cm de largura e é feita com uma mistura de vegetação). Mas, ao contrário do echidna, o ornitorrinco fêmea não tem uma bolsa, por isso coloca o seu corpo em volta dos ovos a fim de lhes fornecer calor. Este processo dura aproximadamente entre 10 a 12 dias. Os bebés nascem com cerca de 18 mm de comprimento. Alimentam-se do leite materno, durante aproximadamente 3 ou 4 meses. Quando saem da toca têm, então, já cerca de 80% do seu tamanho adulto e 60% do peso de um adulto.
Outra diferença importante em relação aos mamíferos placentários (vivíparos e ovovivíparos), é que as fêmeas deste animal não têm mamilos e as crias sugam o leite materno através dos poros existentes no meio da pelagem da barriga da mãe, que nessa zona é mais escassa. Quando as crias dos ornitorrincos estão dentro do ovo, possuem um dente na ponta do bico chamado dente do ovo. Este destina-se a perfurar a sua casca. Pouco tempo depois da eclosão (saída da cria de dentro do ovo) este dente cai.
O macho desta espécie possui um ferrão situado nas patas traseiras que injecta um veneno comparável ao das serpentes, quando se sente ameaçado, causando uma dor insuportável no seu oponente.
Os exemplares adultos podem ir até aos 40 cm de comprimento.
O Ornitorrinco nada com os olhos, os ouvidos e as narinas fechados. Consegue orientar-se porque possui receptores sensoriais no seu bico.
É de facto um animal estranho, tem características de ave, mamífero e réptil. Apresenta o corpo revestido de pêlos, o bico é semelhante ao dos patos, o rabo é parecido ao dos castores e as patas possuem membranas interdigitais que o habilitam a ser um excelente nadador.

Pandas bebés depois de um terramoto


Rápido, para cima da árvore!

Será que aqui estamos seguros?

Salvem-nos, por favor!

Um leitinho para acalmar...
Assim, está bem!

sábado, 11 de outubro de 2008

Ácaros


É o nome porque são conhecidos uns animaizinhos microscópicos (só se vêem ao Microscópio) e que fazem parte do pó das nossas casas. Pertencem ao filo artrópodes, e a classe dos aracnídeos.
Além dos ácaros terrestres, há ainda os aquáticos, inclusive marinhos. Muitos são predadores, mas há os que se alimentam de restos orgânicos como a nossa pele que está sempre a cair e fica nos tapetes, lençóis, junto com o pó dos móveis, etc. Alguns são parasitas.
Entre os ácaros parasitas do homem, existem os que atingem os folículos pilosos (onde nasce o pêlo) e glândulas sebáceas (onde se forma a gordura da pele), o que provoca a formação de cravos, e parasitas causadores da sarna humana. Esta espécie de ácaro forma túneis na pele e libera secreções que provocam forte irritação. A deposição contínua de ovos nos túneis garante que a sarna não se cure sem a ajuda de medicamentos. O contacto com áreas infestadas da pele pode transmitir o ácaro a outras pessoas.

Habitat e reprodução
Nas nossas casas, os ácaros alimentam-se de escamas de
pele humana e de animais. Por dia, o homem perde 1g de de pele. Os ácaros abundam nos colchões, mantas de , almofadas de penas, tapetes, alcatifas, sofás e bonecos de peluche.
Gostam de ambientes húmidos e temperaturas superiores a 20°C. Vivem 2 a 3 meses, durante os quais acasalam 1 a 2 vezes, dando origem a uma postura de 20 a 50 ovos. O período mais propício para o acasalamento é a
Primavera e o Outono.
Alergias
Os excrementos dos ácaros e os ácaros mortos dispersam-se em poeira fina, entram no nosso corpo quando respiramos e podem provocar alergias. São os responsáveis pela maioria dos casos de rinite e asma alérgica.
Quando temos esses problemas podemos fazer algumas coisas para nos defendermos dos ácaros domésticos, nomeadamente:
- Arejando diariamente os quartos;
- Expondo ao ar e ao sol colchões, edredões e almofadas;
- Lavando frequentemente, a 60°C, as capas dos colchões, edredões e almofadas;
- Aspirando, com regularidade, os colchões e tapetes com aspiradores munidos de filtros HEPA;
- Utilizando capas anti-ácaros nos colchões, edredões e almofadas;
- Não utilizando alcatifas nas casas;
- Lavando semanalmente os bonecos de peluche;
Mantendo uma atmosfera seca no interior das habitações (
humidade relativa a 50 a 60 % e temperatura entre 18 e 20°C);

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Peixes abissais




Os Senhores das Trevas

No fundo dos oceanos, a 4000 metros de profundidade, onde a luz do sol não chega e a temperatura média é de 2 graus, vivem umas espécies de peixes muito estranhas, com um aspecto bastante assustador para os olhos humanos. Esses peixes têm fascinado os cientistas. Conseguiram adaptar-se a viver sob uma enorme pressão. Imagina-te a viver debaixo de 4 mil kgs de água. No seu habitat o alimento escasseia e a reprodução é bastante difícil – no escuro é complicado encontrar um parceiro para acasalar. São os peixes abissais, formas de vida extremamente peculiares. Alguns tem boca e estômago capazes de engolir e digerir presas com o dobro do seu tamanho. Nas condições do que talvez seja o mais inóspito dos ambientes, por sinal o maior habitat do mundo, muitos desses peixes desenvolveram sistemas orgânicos destinados a iluminar as trevas e atrair as presas: possuem luzes no próprio corpo, que acendem e apagam como lanternas quando necessário.

Na vastidão dos oceanos, os peixes abissais não encontram fronteiras naturais a sua circulação. E espalharam-se dos trópicos até as regiões polares. Como não vivem em cardume, e normal que, ao encontrar uma companheira, um desses peixes não se arrisque a perde-la. Em certas espécies, o macho funde-se com a fêmea, passando a fazer parte do seu corpo. Transforma-se assim em pouco mais do que um fornecedor de espermatozóides.
Até meados do século passado, os cientistas negavam que existisse vida no mar abaixo dos 500 metros. A 2000 metros, a esmagadora pressão da água pode rebentar um cilindro de oxigénio, dos que os mergulhadores utilizam para mergulhar. Explorando os domínios marinhos mais profundos, as missões de pesquisa acabaram por descobrir, no entanto, que os obstáculos da pressão e da escuridão não são intransponíveis para certos peixes.
Hoje sabe-se que essa classe de vertebrados, a mais antiga que existe, vive em qualquer lugar onde haja água - dos tenebrosos abismos oceânicos até a superfície do mar aberto. Não existe limite de profundidade para a vida. Há peixes que nadam a 300 ou 400 metros, mas também mergulham em profundidades de 4000 metros ou mais ainda.

sábado, 20 de setembro de 2008

Dodó

O Dodó era uma ave que não conseguia voar, com cerca de um metro de altura. Vivia nas ilhas Maurícias, situadas na costa leste da África. Comia frutas e nidificava no chão, mas acabou por ser extinta graças à acção do ser humano, durante o processo de colonização da ilha.
O Dodó não tinha medo das pessoas e além do mais, não voava, o que fez dele uma presa fácil para os humanos. Os primeiros colonos da ilha foram os Portugueses, que chegaram em 1505. O nome Dodó teve origem no facto de ser uma ave desajeitada. Chamavam-lhe "doudos", (português arcaico), ou seja "doidos". O Dodó era um excelente alimento além de pesanr cerca de 16 quilos.

Mas esta não foi a única ameaça que passaram a enfrentar. Quando os humanos chegaram, trouxeram consigo outros animais, como porcos, ratos e macacos, que destruíam os ninhos do Dodó. O último Dodó foi morto em 1680.
Recentemente, os cientistas descobriram que uma espécie de árvore da ilha Maurícia estava a desaparer. Só existiam 13 exemplares em toda a ilha, e tinham mais de 300 anos. Nasceram na época em que os últimos Dodós foram mortos. Descobriu-se que os Dodós comiam sementes da árvore, e só quando as sementes passavam pelo aparelho digestivo dos Dodós é que ficavam activas, podendo dar origema uma nova árvore. Ao fim de algum tempo descobriu-se que era possível conseguir o mesmo efeito se as sementes fossem comidas por perus. A árvore foi salva e agora é conhecida por árvore-dodó.